Agora a deputada e o hacker estão na berlinda por invadir o sistema do CNJ e realizar manobras suspeitas. A PF encontrou documentos com Zambelli que coincidem exatamente com o que o hacker inseriu lá, então está tudo interligado. Agora cabe à PGR decidir se irá ou não denunciar. Há rumores de que esse esquema visava desacreditar o Judiciário, mas parece que saiu pela culatra, não é mesmo?
Dá um tempo, Gilmar!
Toda a conversa entre Zambelli e o hacker é sobre Moraes. A deputada queria o endereço do ministro, dizendo que era para sua mãe enviar uma cartinha, mas está na cara que não é bem assim. Zambelli jura que não contratou nenhum hacker. E o advogado do hacker está colocando toda a culpa nele, dizendo que ele sempre colaborou com a justiça e agora estão tentando colocar toda a culpa na deputada. Em novembro, Zambelli já tinha dito que não tinha pago o hacker por nada suspeito, apenas para fazer um site básico. E dizem que até teve dinheiro para comprar uísque no meio de tudo isso. Que confusão, não é mesmo? O hacker está engasgado desde aquela operação da PF. Parece que a história do mandado falso foi apenas o começo dessa saga.Relembre o caso
Carla Zambelli, conhecida por suas peripécias, alega à PF que não fazia ideia de que Delgatti era o cérebro por trás da Vaza Jato.
Segundo Zambelli, no início do trato, ela não tinha a mínima noção de que o tal Vermelho, vulgo Delgatti, era o famoso hacker. Ela jura que só o contratou para cuidar das redes sociais, mas o rapaz quis dar uma turbinada no serviço, pedindo uns R$ 10 mil a mais para "linkar" as redes ao site. Diz até que tem prova disso, entregue de bandeja à PF. Quando perguntada se sabia que ele era o hacker da Vaza Jato, Zambelli fez cara de paisagem e disse que não fazia a menor ideia. "No comecinho, não [sabia]. Foi lá pelo meio do processo. Acho que foi mais pro final do ano passado." Uma história dessas, né? Senta lá, Cláudia! O hacker, por sua vez, afirma que a deputada o contratou para meter o bedelho no sistema do CNJ e enfiar uns dados falsos lá dentro. Tipo um mandado de prisão falso pro ministro Alexandre de Moraes. O enredo só fica mais maluco quando o Metrópoles descola os comprovantes de pagamento que a equipe de Zambelli fez pro rapaz. Mas ela diz que o dinheiro não tem nada a ver com invasões, não senhor! Por fim, o caso é um jogo de empurra. Delgatti afirma que a deputada ofereceu emprego depois da reeleição de Bolsonaro, além de uns R$ 40 mil pelo trampo. E aí, Zambelli joga toda a culpa no hacker, dizendo que ele é o mentiroso da história. E assim segue a novela brasileira, com mais tramas do que a Globo, envolvendo hackers, políticos e muita confusão. Quem será que vai levar a melhor nessa história? Fica ligado que os próximos capítulos prometem!
Polícia Federal convoca Zambelli e Delgatti para dueto no piano após indiciamento por invasão ao CNJ
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